CUT-RS faz seminário sobre a organização sindical e financeira para sindicatos
Publicado: 08 Novembro, 2024 - 16h56 | Última modificação: 08 Novembro, 2024 - 17h43
Escrito por: Cecília Petrocelli
Organizado pela CUT-RS, o Seminário de Organização Sindical e Sustentação Financeira aconteceu na manhã desta sexta-feira (8) na sede do Cpers, em Porto Alegre. O evento contou com a presença dos painelistas, o Senador Paulo Paim, o Procurador do MPT-RS Rogério Fleischmann, o Superintendente Regional do Trabalho do RS Claudir Nespolo e o representante da CUT Nacional Valeir Ertle. O presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci abriu o evento com um discurso sobre a valorização sindical e as lutas que o movimento enfrenta.
Para o presidente da CUT-RS, o seminário foi de extrema importância para o movimento sindical. “É importante que a gente resista aos ataques em curso contra os direitos dos trabalhadores. Aqui nós discutimos fundamentalmente sobre a forma de garantir a sustentabilidade financeira dos projetos sindicais cutistas.” pontua Amarildo Cenci.
O senador Paulo Paim trouxe uma análise sobre o movimento sindical, democracia, direitos dos trabalhadores, orçamento público, economia, previdência social e a conjuntura política atual.
Para o Secretário de Assuntos Jurídicos da CUT Brasil, Valeir Ertle, o seminário trouxe uma discussão muito importante para os dirigentes ali presentes. “Organização sindical é importante, é um tema que tem sempre que ser fortalecido com o nosso trabalhador. Precisamos recuperar o poder da negociação coletiva, porque ele é fundamental para os trabalhadores.” destaca Valeir.
O Superintendente do Trabalho, Claudir Nespolo, pontua que o seminário culminou em avanços importantes para a pauta, como entrar num entendimento sobre a melhor forma de representar o movimento sindical. “Saíram coisas importantes aqui hoje para que os sindicatos cumpram com o seu papel.” pontua Nespolo.
Não existe sindicato sem sustentação financeira, afirmou o Procurador do MPT-RS, Rogério Fleischmann, um dos painelistas do seminário. “A decisão do supremo que trouxe a possibilidade do custeio ser feito pela negociação coletiva atrai o trabalhador até o sindicato. Eles passam a ver no sindicato um lugar em que eles tem o respaldo do acordo coletivo.” pontua Rogério.