Escrito por: CUT-RS

CUT-RS fortalece parceria com CGIL e INCA na Itália

Através da cooperação com o movimento sindical italiano, central prepara novo modelo de atuação direta nas comunidades gaúchas

O presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci, está em agenda oficial na Itália para ampliar a parceria histórica com a central sindical italiana, a Confederação Geral Italiana do Trabalho (CGIL) e com o INCA, instituto de assistência ligado à CGIL que possui seu escritório dentro da sede da CUT-RS, em Porto Alegre. A missão busca fortalecer o atendimento direto aos trabalhadores, aprofundar ações comunitárias e integrar iniciativas sociais e sindicais no Rio Grande do Sul.

Nas reuniões, Amarildo tratou com o INCA sobre a expansão do atendimento previdenciário para regiões do interior com forte presença de descendentes de italianos, como Caxias do Sul, Erechim, Passo Fundo e Sarandi. O objetivo é criar uma estrutura de visitas e serviços itinerantes, aproximando ainda mais a central das comunidades.

Com a CGIL, a Federação dos Trabalhadores da Agroindústria da Itália (FLAI) e a entidade Nexus, que articula os esforços financeiros, o presidente também debateu a integração entre o trabalho do INCA, o programa CUT Comunidade, as cozinhas solidárias e a agricultura familiar organizada pela FETRAF-RS. A proposta é construir uma “CUT volante”, inspirada na experiência italiana do “sindicato de estrada”, levando atendimento sindical, orientação jurídica, serviços de documentação e ações sociais diretamente para os bairros, vilas e locais de trabalho.

A agenda inclui ainda visitas a cozinhas comunitárias populares em Bolonha e reuniões com federações locais que desenvolvem modelos avançados de sindicalismo itinerante. O objetivo é trazer referências práticas para fortalecer a presença social da CUT-RS e ampliar o acesso a direitos, organização de base e economia solidária no estado.

Segundo Amarildo, a estratégia integra cidadania, solidariedade e sindicalismo. “O INCA é porta de entrada para as pessoas buscarem seus direitos. Queremos somar isso ao trabalho das cozinhas solidárias, da agricultura familiar e da mobilização sindical, levando a CUT para dentro das comunidades e para perto de quem mais precisa”, afirmou.