CUT-RS impulsiona Plebiscito Popular no RS com foco em jornada de trabalho, justiça tributária e dignidade para a classe trabalhadora
O lançamento do Plebiscito Popular 2025 no RS, realizado nesta terça-feira (1º), no auditório do SindBancários, em Porto Alegre, quer mobilizar a população gaúcha em torno de pautas urgentes da classe trabalhadora, como: Redução da jornada de trabalho sem redução de salário; Fim da escala 6x1; Isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil e a taxação de grandes fortunas e super-ricos.
A iniciativa integra uma campanha nacional das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.
Representando a CUT-RS, o presidente Amarildo Cenci destacou que o Plebiscito é um instrumento de enfrentamento social e participação direta da classe trabalhadora:
“O governo faz o seu papel. As forças progressistas também sinalizam resistência. Mas nós precisamos ir além: enfrentar, tensionar os limites, apresentar o nosso posicionamento social. Tenho certeza de que não vai haver fábrica, escola, hospital ou local de trabalho sem urna para que a gente junte mais de 1 milhão de votos no Rio Grande do Sul.”
A atividade reuniu representantes de diversas entidades sindicais, movimentos sociais, juventudes, e partidos de esquerda. Na abertura, a juventude do Levante Popular apresentou uma intervenção artística em defesa dos direitos da classe trabalhadora. O debate foi conduzido por Lucas Monteiro (Levante Popular) e Maria Helena Oliveira, secretária de comunicação da CUT-RS.
A votação acontecerá de forma presencial e online, com urnas espalhadas por sindicatos, praças, terminais, igrejas e outros espaços públicos. No site www.plebiscitopopular.org.br, também será possível votar.
A expectativa é que o Plebiscito atinja mais de 1 milhão de votos no RS, com a mobilização crescendo até a Semana da Pátria (1º a 7 de setembro), durante o tradicional Grito dos Excluídos.
As propostas do Plebiscito já estão no Congresso Nacional, mas enfrentam resistência:
A CUT-RS está à frente da organização de comitês nos locais de trabalho, na realização de cursos de formação para dirigentes e militantes. A consulta popular busca recolocar as demandas da maioria trabalhadora no centro do debate nacional, reforçando a luta por justiça social e direitos no Brasil.
