Escrito por: CUT-RS
Reunião aconteceu na sede do SINTERG e foi marcada pelos debates de combate ao machismo e fortalecimento da luta sindical
A CUT-RS realizou, nesta quinta-feira (24), mais uma etapa de seu roteiro de reuniões regionais, dessa vez com a Regional Litoral Sul. O encontro aconteceu na sede do SINTERG - Rio Grande e reuniu diversas lideranças sindicais, com participação ativa nas discussões e nas propostas apresentadas. Um dos principais temas levantados foi a necessidade de a CUT intensificar sua atuação no combate ao machismo e à violência contra as mulheres.
A reunião foi coordenada por Fábio Jean, dirigente do Sindiágua e responsável pela Regional Litoral Sul da CUT-RS. A plenária teve a presença do secretário de Administração e Finanças da CUT-RS, Antônio Güntzel, que apresentou a campanha “A vida não tem hora extra”, que defende a redução da jornada de trabalho sem redução de salário. Ele também compartilhou o planejamento de ações da Central para o próximo período.
Segundo Güntzel, a plenária foi bastante representativa e produtiva. “Houve muita participação no debate e nas sugestões. Uma questão importante trazida pela regional foi o apelo para que a CUT-RS assuma uma campanha contra o machismo, porque o machismo mata. Vimos nos últimos dias o aumento alarmante de feminicídios. A CUT precisa dar ênfase a isso”, afirmou.
O dirigente destacou ainda o papel estratégico das reuniões regionais. “É fundamental essa aproximação com as regionais e sindicatos, porque isso fortalece a luta da classe trabalhadora. Foi uma reunião muito rica, onde os sindicatos presentes reafirmaram a importância da construção coletiva de alternativas aos ataques do capital contra os trabalhadores”, completou.
Tiago Pedroso, secretário de Relações do Trabalho da CUT-RS, que também participou da plenária, reforçou a importância das caravanas regionais da CUT. “Esses encontros são fundamentais para que a Central esteja próxima dos sindicatos e construa, em conjunto, as pautas, agendas e ações necessárias para a defesa da democracia, dos serviços públicos de qualidade e de condições dignas de trabalho, com justiça tributária e social”, disse.
Além da defesa das pautas sindicais e populares, os dirigentes também discutiram a necessidade de ampliar a organização da classe trabalhadora e fortalecer a luta por representantes comprometidos com o povo no Congresso Nacional, nas assembleias estaduais e nos governos. “Só com organização e unidade vamos melhorar a renda da classe trabalhadora e mudar os rumos do país”, concluiu Tiago.