NOTA SINDIÁGUA/RS SOBRE DEMISSÕES NA CORSAN
Publicado: 17 Janeiro, 2025 - 09h14 | Última modificação: 17 Janeiro, 2025 - 09h23
Escrito por: Sindiágua/RS
Nem bem finalizou o prazo de 18 meses de estabilidade, garantidos pelo SINDIÁGUA/RS, em Acordo Coletivo, a AEGEA já colocou as garras para fora e começou o processo de demissão dos empregados da Corsan. Nesta terça-feira, 14, embora o Sindicato não tenha o número exato, acredita-se que cerca de 200 trabalhadores foram desligados pela empresa, inclusive dirigentes e delegados sindicais, integrantes da CIPA e funcionários em pré-aposentadoria.
De acordo com o presidente do SINDIÁGUA/RS, Arilson Wünsch, a entidade já está trabalhando junto com a Assessoria Jurídica para analisar o que ainda pode ser feito. “Trabalhamos incansavelmente para que a privatização não acontecesse. Sabemos que a lógica da empresa privada é isso, demissão em massa dos trabalhadores em dois ou três meses depois do processo consolidado. Graças a luta coletiva da categoria, conseguimos estender a estabilidade por 18 meses, uma estabilidade considerada inédita tratando-se de privatizações no Brasil e com a possibilidade de conversão em indenização, caso assim o empregado optasse, e percebemos que muitos optaram por esse caminho. Continuaremos ao lado de cada trabalhador e trabalhadora desligados, dando todo o suporte e orientação”, afirmou Arilson.
O Sindicato está orientando os trabalhadores com algum tipo de estabilidade para que não assinem o formulário de demissão, coloquem duas testemunhas e procurem a direção sindical. “Ainda estamos analisando todas as possibilidades jurídicas, mediante o número elevado de desligamentos ocorridos de uma única vez”, destacou o dirigente.