RS cria 10 mil Novos empregos em setembro, impulsionado pela retomada pós-enchentes
O saldo positivo de 10.238 empregos no estado reflete a eficácia das medidas do governo para enfrentar a crise pós-enchente.
Publicado: 31 Outubro, 2024 - 14h02
Escrito por: Matheus Piccini
Em setembro de 2024, o Rio Grande do Sul registrou a criação de 10.238 empregos formais, resultado de 124.083 admissões e 113.845 demissões, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Este saldo positivo reflete as políticas públicas e os programas emergenciais adotados pelo governo federal após as enchentes que assolaram o estado.
Essas medidas emergenciais incluíram o Programa de Apoio Financeiro aos Trabalhadores, voltado para municípios em situação de calamidade, o que permitiu que empresas impactadas mantivessem os empregos por quatro meses. Esse apoio financeiro não apenas resguardou os postos de trabalho, mas também alavancou a economia.
O presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci, ressaltou o papel fundamental das políticas governamentais na preservação do emprego e renda. "As políticas públicas e os investimentos do governo federal no Estado contribuíram muito para essa retomada da economia e da empregabilidade", afirmou Cenci.
Ele também destacou o papel ativo da CUT-RS na defesa dos trabalhadores afetados pelas enchentes, enfatizando que a central foi fundamental nas negociações com o governo federal para assegurar políticas de apoio.
“A CUT-RS esteve na linha de frente, lutando por medidas que assegurassem o emprego dos trabalhadores e renda para os mais impactados. Também pleiteamos e conseguimos avanços nas linhas de crédito para as empresas locais, porque sabemos que preservar esses postos de trabalho significa garantir a dignidade das famílias gaúchas e a recuperação econômica do estado,” lembrou Amarildo.
O governo federal adotou medidas para apoiar a preservação do emprego e da renda, incluindo:
Programa Emergencial de Apoio Financeiro: Assistência para empresas manterem empregos por quatro meses.
Linhas de Crédito Especial: Financiamento com juros subsidiados para pequenos negócios nas áreas afetadas.
Auxílio para Autônomos e Informais: Benefícios temporários para trabalhadores que perderam renda.
Isenção Temporária de Tributos Federais: Suspensão de tributos para aliviar empresas em áreas em calamidade.
O setor de serviços foi o principal gerador de vagas formais no mês, com saldo positivo de 5.864 empregos. O comércio ficou em segundo lugar, com 3.004 postos, seguido pela construção civil, que gerou 1.361 empregos. Apenas a indústria apresentou um saldo negativo, com perda de 237 vagas.
No acumulado de janeiro a setembro de 2024, o saldo também é positivo para o estado, com a criação de 66 mil empregos formais, graças a 1.172.080 admissões e 1.106.012 demissões. O setor de serviços novamente lidera, com 34.808 novas vagas no período, colocando o Rio Grande do Sul na 8ª posição entre os estados com maior geração de empregos no ano, reforçando o impacto das políticas federais no enfrentamento da crise econômica pós-enchente.
Com informações de MTE, EstadoRS e GZH