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SINDISAÚDE-RS PRESENTE NO ATO CONTRA A PRECARIZAÇÃO DA SAÚDE EM CANOAS

Trabalhadores, população e Sindisaúde-RS denunciam atraso de salários, falta de insumos e o desastre da terceirização.

Publicado: 24 Outubro, 2025 - 11h12 | Última modificação: 24 Outubro, 2025 - 11h15

Escrito por: SindiSaúde-rs | Editado por: CUT-RS

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Uma multidão tomou as ruas do centro de Canoas no final da tarde de ontem (23), em um ato que denunciou a crise instalada nos serviços de saúde da cidade. A mobilização, que teve participação massiva da população, foi anunciada durante a Audiência Pública realizada na última terça-feira (21), na Assembleia Legislativa do Estado.

Concentrados em frente à Prefeitura Municipal, os manifestantes protestaram com faixas e cartazes, pedindo mais recursos e respeito à comunidade que necessita da assistência pública. O ato seguiu em caminhada até a Praça do Avião, próximo à BR 116, momento em que foi realizado um buzinaço pela saúde de Canoas.

Em apoio à população, o Sindisaúde-RS participou da mobilização, destacando a precarização dos trabalhadores/as, que enfrentam o atraso dos salários, demissões e a falta de insumos para o trabalho, como apontou a Diretora de Saúde do Sindicato, Estela Maris Pereira de Almeida.

"Os trabalhadores e a população estão exaustos com a superlotação das unidades de saúde, fruto da precarização causada pela terceirização e quarteirzação dos serviços".

Audiência Pública debateu crise em Canoas

Realizada no Plenarinho da Assembleia Legislativa, em Porto Alegre, na última terça-feira (21), uma Audiência Pública debateu o agravamento da crise da saúde em Canoas, principalmente nos atendimentos prestados pelo Hospital Universitário (HU) e pelas UPAs do município.

As diversas falas feitas pelos participantes apontaram para a falta de atendimento, de insumos, salários atrasados e fechamento de unidades. A avaliação unânime foi de que o problema tem se agravado ano a ano, sendo considerado atualmente a maior crise vivida na cidade.

Dos 463 leitos do HU, atualmente apenas 270 são ofertados à população, além de que o Hospital de Pronto Socorro permanece fechado desde a enchente de maio do ano passado.

Tanto moradores quanto representantes do controle social avaliaram que a situação e os problemas enfrentados em Canoas é fruto do modelo escolhido pelo município para a administração da saúde pública, que é a terceirização e a quarteirização feita por entidades privadas, como o Instituto Brasileiro de Saúde, Ensino, Pesquisa e Extensão (IBSaúde) e a Associação Saúde em Movimento (ASM), que por sua vez subcontratam outras empresas, as quais fornecem então os profissionais que irão trabalhar nas referidas unidades

Fonte: Sindisaúde-RS (Com informações de PT na Assembleia)