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Trabalhadores da saúde de Passo Fundo aprovam paralisação para terça-feira (03/06)

Diante do impasse nas negociações, a categoria rejeitou proposta de reajuste limitada ao INPC e deliberou a paralisação nos hospitais filantrópicos, com início às 7h da manhã, e manutenção de 30% do atendimento

Publicado: 02 Junho, 2025 - 14h14 | Última modificação: 02 Junho, 2025 - 14h28

Escrito por: SindiSaúde Passo Fundo e Região | Editado por: CUT-RS

Jéssica França/SindiSaúde
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O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Passo Fundo (SindiSaúde) realizou, nesta quinta-feira (29/05), uma Assembleia Geral com trabalhadores da saúde que atuam em hospitais filantrópicos.

O SindiSaúde informou que não houve avanços nas negociações com o Sindicato Patronal (SINDIBERF). Por isso, os trabalhadores mantiveram a rejeição à proposta de reajuste salarial limitado ao INPC de 5,32% na data-base (maio) e deliberaram o encaminhamento de duas novas propostas para apreciação:

Proposta 1: Reajuste salarial de 8%, sendo 5,32% em maio/2025 e 2,68% em agosto/2025, sem retroatividade. O complemento de 2,68% será aplicado apenas para salários inferiores a R$ 4.500,00.

Proposta 2: Reajuste de 5,32% em maio/2025, acrescido de vale-alimentação e/ou abono (parcela indenizatória) de R$ 250,00 mensais, válido apenas para quem recebe menos de R$ 4.500,00.

A categoria decidiu, então, renovar e decretar greve. O SindiSaúde comunicou que as paralisações terão início nos hospitais de Passo Fundo na próxima terça-feira (03/06/25), às 7h.

A diretora de Finanças do SindiSaúde, Terezinha Perissinotto, destacou que o SindiSaúde manterá, como de praxe, um atendimento mínimo de 30% dos funcionários em atividade, por meio de rodízio entre os grevistas, em conformidade com as determinações legais. “Comunicaremos a decisão à Patronal e realizaremos a paralisação na próxima terça-feira nos hospitais de Passo Fundo. Manteremos o diálogo aberto para discutir as escalas de trabalho a partir dessa data, garantindo a assistência necessária aos pacientes durante a greve", finalizou.