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Trabalhadores petroquímicos entregam documento ao Governo Federal

Entidades defendem que o investimento de mais de R$ 700 milhões no Setor industrial Petroquímico/Químico impacte em mais e melhores postos de trabalho, segurança e saúde ocupacional para os trabalhadores

Publicado: 20 Janeiro, 2025 - 09h35 | Última modificação: 20 Janeiro, 2025 - 13h13

Escrito por: Sindipolo | Editado por: CUT-RS

Reprodução
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O Vice-Presidente da República e também Ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, anunciou na sexta (17), em atividade realizada no Polo Petroquímico de Triunfo/RS, o repasse de investimentos na ordem de R$ 759,3 milhões no setor químico/petroquímico, dos quais mais da metade ficarão para o Rio Grande do Sul (R$ 374,3 milhões). Os valores beneficiam as empresas Braskem, Innova, Grupo OCQ e Unipar, através do REIQ (Regime Especial da Indústria Química). Na ocasião, Alckmin destacou que esses investimentos modernizam a indústria, dão competitividade, ganham mercado e garantem mais empregos.

Durante a solenidade, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Petroquímicas do RS (Sindipolo) entregou um documento onde reitera a importância de que esses valores impactem positivamente para a classe trabalhadora no geral e para a categoria petroquímica em especial, com mais empregos decentes e geração de renda. A Carta é assinada pela CUT, CNQ, FUP, Sindipolo, Sindiconstrupolo, Sindipetro-RS e Sinpacel.

De acordo o vice-presidente do Sindipolo, João Lessa, a expectativa dos trabalhadores petroquímicos é que esses recursos sejam utilizados não só para o desenvolvimento e aquisição de novas tecnologias, mas também para gerar empregos permanentes e dignos, com respeito aos direitos trabalhistas e aos devidos cuidados à segurança e saúde te todos os trabalhadores. “Entendemos que esses recursos são importantes para o fortalecimento do setor petroquímico e, junto com o Programa Nova Indústria Brasil (NIB), devem melhorar a vida do trabalhador brasileiro”, afirmou o dirigente sindical.

Representando a Confederação Nacional do Ramo Químico (CNQ) na atividade, o diretor do Sindipolo, Gerson Cardoso, destacou a importância deste momento para os trabalhadores e para o setor. “Os trabalhadores não podem ficar à berlinda desta questão e os empregos a serem gerados têm que ser sustentáveis e dignos, a fim de que o povo brasileiro tenha o retorno destes investimentos”. Gerson aproveitou para reiterar a luta contra a alteração no fator de exposição ao Benzeno e frisou a necessidade de reversão dos investimentos também na saúde e segurança dos trabalhadores.

Amarildo Cenci, presidente da CUT-RS, lembrou a importância de um governo federal comprometido com a indústria e com o desenvolvimento do país e do Estado. “Ganha a sociedade e ganham os trabalhadores. A nossa expectativa é que esses investimentos se transformem em mais trabalho decente, mais inovação e a sociedade brasileira seja a principal beneficiada”, frisou.

Um dos parlamentares que tomou à frente na questão do REIQ no Estado e intermediou a entrega da Carta dos Sindicatos ao Vice-Presidente, o deputado Miguel Rossetto também falou sobre o repasse do Governo Federal. “Comemoramos os novos investimentos na área petroquímica no Brasil, com mais da metade dos recursos para o RS, esperamos que garantam mais empregos e mais sustentabilidade ambiental para a indústria do Estado”.

A cerimônia contou, ainda, com a presença do governador do Estado, Eduardo Leite, parlamentares federais e estaduais, prefeitos e representantes de entidades de trabalhadores e empresariais. Esses recursos fazem parte da primeira etapa que já está em execução.