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“IL VOTO È LA NOSTRA RIVOLTA”: CGIL visita a CUT-RS

A Comunidade Italiana apresentou o Referendo Italiano 2025, sobre as mudanças nas leis trabalhistas do país.

Publicado: 16 Abril, 2025 - 13h51 | Última modificação: 16 Abril, 2025 - 15h22

Escrito por: Cecília Petrocelli/CUT-RS

Cecília Petrocelli/CUT-RS
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O encontro com a comunidade italiana em Porto Alegre, aconteceu nesta terça-feira (15), para debater os temas que envolvem o Referendo Italiano 2025. A atividade contou com a presença do integrante do Setor de Políticas Europeias e Internacionais da Central Sindical Italiana CGIL, Filippo Ciavaglia, o presidente da CUT-RS,  Amarildo Cenci e o secretário do Partido Democrático Italiano em Porto Alegre, Marcelo Sgarbossa.

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Em meados de maio todas as pessoas com cidadania italiana residentes no exterior votam por correspondência para o referendo previsto para 8 e 9 de junho de 2025. Durante o encontro, foi discutido que estará sendo votado no Referendo previsto para 8 e 9 de junho no qual podem se manifestar todas as pessoas com cidadania italiana residentes no exterior. 

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Esta é a segunda visita da CGIL à sede da CUT-RS, em novembro de 2024, a Central recebeu representantes da Confederazione Generale Italiana del Lavoro (CGIL), central sindical da Itália, e do Instituto Nazionale Confederale di Assistenza (INCA), que atua na defesa dos trabalhadores italianos. O presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci, destaca a importância de estreitar os laços entre o movimento sindical brasileiro e italiano.

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A consulta quer conhecer a posição dos cidadãos e cidadãs italianas sobre temas relacionados ao trabalho, como demissões injustas, proteção a trabalhadores e trabalhadoras em pequenas empresas, redução do trabalho precário e promoção de saúde e segurança do trabalho. E ainda, sobre as alterações de normas no pedido de cidadania italiana. 

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Para o representante da CGIL, Filippo Ciavaglia é importante integrar o povo italiano dentro dos processos políticos do país. “Dentro do sistema político italiano, como a gente diz, quanto mais a gente envolve as pessoas, quando a gente, mais coloca as pessoas para opinar, para participar de um processo, ganha a democracia, ganha a disputa pelos direitos e a gente consegue fazer estabelecer uma correlação de forças na sociedade em melhores condições.” explicou Filippo.

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O Rio Grande do Sul conta com mais de 30% de sua população descendente de italianos e um grande contingente que possui a cidadania italiana que podem participar desta consulta. O secretário do Partido Democrático Italiano em Porto Alegre, Marcelo Sgarbossa, reforçou a importância dessa movimentação para aproximar os italianos que moram fora do país para participarem do Referendo.

Após a conversa, ficou aberto um momento de debate e esclarecimento de dúvidas entre a CGIL e os convidados presentes.